O Prazer de Servir

By | 3 de setembro de 2021
Ilustração: Luiz Goulart
Texto: Publicação Mensagem de Luiz Goulart Junho/1983

Cada indivíduo que faz sua parte pode ser o indispensável para o bem de todos. Mas a verdade é que fazemos pouco, porque nossa atividade geralmente está condicionada aos limites do lucro pessoal. Daí as suas concepções: o que se faz por prazer e o que se realiza por imposição econômica.

A pergunta comum: “Quanto eu lucro nisso?” Evidencia o interesse pelo ganho material, sem a elevada noção de que todo o trabalho traz lucro moral, mesmo que não recebamos um centavo. É necessário despertar no mundo o “prazer de servir”, de que nos fala Gabriela Mistral – a boa vontade construtiva, que não seja a boa vontade só motivada pelo interesse de ganho. Comumente, pela falta de princípios morais superiores, a má vontade assume o lugar do serviço, quando este não diz respeito ao lucro pessoal. A verdadeira moral, porém, está contida em todos os atos que sirvam ao próximo, mesmo que, aparentemente, à custa de sacrifício. Aparentemente – porque a semente do serviço sempre nos traz colheita luminosa e farta; quando não, a alegria de sentirmos que contribuímos para o bem de outrem.
Se todos servissem sem esperar lucros imediatos, a Terra ofertaria a todos o Bem Universal. Saberíamos que, quando todos dão com Amor, a luz nasce – iluminando vidas.

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