O Pensar-Sentir da Inação

Resumos das pesquisas realizadas pelo Grupo de Estudos Professor Luiz Goulart em suas obras, na sede da Corrente da Paz Universal, sob a coordenação da professora Lucia Magalhães.

1 – Momentos que materializam anseios d’alma… A Arte os colocou vivos e, tantas vezes, eternos. A Arte transfere à Inação Criadora aquilo que seria perdido. A Arte de Leonardo eternizou o Amor no símbolo Gioconda. Momentos que suplantaram o desejo, transferidos ao Sentimento. Toda criação é antes subjetiva e plasmada ocultamente pelo poder mental.

2 – O pensar-sentir é equivalente ao Poder da Criação Cósmica: no Espaço e no Homem, tem o nome de Amor. Pelo poder do Amor, eternizam-se gloriosos momentos – sobre os quais não sentimos a influência dissolvente do Tempo. O que é o Tempo em face ao Amor – fruto do eterno pensar-sentir? 

As coisas e os seres contemplados mostram correspondência interior com arquétipos superiores. Por isso, os mesmos objetos podem ter sentidos e valores diferentes, de indivíduo para indivíduo.

3 – Muitas formas e sons fazem parte de nossa Reminiscência. No distante do tempo, devemos ter encontrado aquilo que hoje sentimos tão nosso, mesmo que registrado uma única vez. Oh! Quantos seres são tão nossos… Ou já faziam parte desse mundo subjetivo do pensar-sentir da Inação Criadora. Outros seres são tão estranhos que nos assustam. Outros ainda, que falam somente à nossa emoção, mas que não encontram ressonância na vida íntima de nosso Eu.

4 – Quem pode julgar o mistério da identificação? Os olhos de ver e os ouvidos de ouvir, de Jesus, não serão bem diferentes do que as funções comuns, físicas, dos sentidos da visão e da audição?

5 – Somente os desprendidos possuem o potencial de forças necessárias à concentração, ou vivência anterior com o centro do Eu Vital. Neste centro, sim, pode operar-se a função perfeita da Intuição. É, pois, a Intuição que nos revela e desvenda o mistério da identidade – não só entre os seres humanos, mas também do homem com aquelas formas que dizemos nossas, em termos de símbolos criadores, próprios da Consciência Superior.