O Universalismo do Amor

By | 3 de abril de 2022
Ilustração: Luiz Goulart

Não é de nosso interesse olhar o lado a parente da criatura humana. Não nos prendemos às características transitórias que são demonstradas pelo revestimento das religiões, dos partidos, bem como dos hábitos concernentes a raças e povos. 0 que nos prende ao Ideal de Fraternidade é, precisamente, a parte imutável dos seres, ou seja, a Natureza íntima, que está muito além de qualquer divisão, de qualquer agremiação ou grupo. Vemos o Homem. Esteja ele onde estiver, pois a Vida não conhece algo mais do que a manifestação dela mesma. Até onde permite nossa fraqueza humana, colocamos a Luz do Coração. Cabe a ele iluminar a treva dos preconceitos e demonstrar à Humanidade que, mesmo independente da má vontade de muitos, a DOR, a VIDA, a MORTE e a ETERNIDADE são iguais para todas as criaturas.
0 Universo estreita muito mais, nos seus laços de carinho, os seres do que nós mesmos julgamos. A debilidade da criatura está, portanto, no esquecimento desta verdade: TODOS SOMOS UM. Só o Egoísmo divide. Só o Amor irmana. Na divisão, o mal tudo escurece… Na união, o Bem tudo ilumina. Células vivas do organismo da espécie, cada ser unido a seu semelhante, fortalece o corpo único da Humanidade.

Fonte: Mensagem de Luiz Goulart nº 94- publicação semanal / Agosto de 1984

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *