Templo interior

AS TRÊS COLUNAS DA INICIAÇÃO
As colunas gregas DÓRICA (o Bem), CORÍNTIA (o Belo) e JÔNICA (a Verdade) simbolizam a Iniciação Espiritual que cada criatura trilhará (ou trilha) segundo sua real vocação, tendo como referência os Grandes Seres que se autodefiniram segundo o exemplo de suas vidas e suas realizações espirituais. Por isso cada uma das Colunas é reverenciada na Corrente da Paz sob o nome daqueles que escolhemos como patronos. Vejamos:

Coluna do Bem: BAHÁ’U’LLÁH
Bahá’u’lláh significa “Glória de Deus”. Foi um nobre persa nascido em 1817 e morto em 1892; sua mensagem, revolucionária para a época, consistia em anunciar a Nova Era que se caracterizaria pela união de todos os seres, culturas, línguas, religiões, pregando de modo otimista a Unidade do gênero humano.

Coluna do Belo: LEONARDO DA VINCI
Leonardo da Vinci, o maior gênio criador da Humanidade, nasceu em Florença, em 1452. Tudo em seu espírito culminava com a Harmonia e a Beleza encontradas em sua vasta pesquisa que abrangeu todas as artes e ciências, bem como a filosofia. Definiu com sua personalidade a Renascença. Morreu na França, em 1519.

Coluna da Verdade: HELENA PETROVNA BLAVATSKY
Helena Petrovna Blavatsky, de origem nobre, nascida na Rússia, em 1831, lutou pelos estudos esotéricos e a pesquisa livre da Verdade, através das religiões, artes, ciências e filosofias, pesquisando desde o mais distante passado da raça humana. Fundou a Sociedade Teosófica. Faleceu em 1891, deixando uma obra monumental.

Por que os escolhemos como Patronos
Os patronos da Corrente da Paz tiveram a visão ampla, cósmica, dos conhecimentos humanos. Os três se completando pela angulação pessoal de suas sínteses, cuja somatização perfaz a Sabedoria como detentora, simbolicamente, da Circunferência Cósmica em seus 360 graus, dividida em três triângulos cujos vértices determinam o centro do Círculo ou Iluminação do Eu Espiritual da raça humana. Esta é pois a razão que justifica por si mesma a Mensagem Suprema – união do Bem, do Belo e da Verdade – na Corrente da Paz. Mensagem que demonstra ser incompleto todo caminho que se isole no limite de um ângulo único da Circunferência Total da Sabedoria.

O Valor das Vocações
Evidentemente estes patronos são parte do nosso culto institucional. Mas como já dissemos, não os vemos como os únicos representantes das colunas Dórica, Coríntia e Jônica. Todos os grandes seres que dignificaram a raça humana por seus feitos e supremas vocações altruístas, dentro do Bem, do Belo e da Verdade, merecem nosso culto e louvor. Pois eles ao mesmo tempo mostraram, dentro das possibilidades e limites de cada indivíduo, o que é possível e certo ser conseguido pela auto-realização, relativamente à íntima indagação vocacional. Vocação que, descoberta, mais se declara e amplia quando os louros da evolução conquistada se revertem em favor da raça humana, a todos auxiliando, sem orgulho e vaidade, mas sim com a intenção de mostrar aos mais fracos as luzes que a dedicação ao auto-aprimoramento faculta aos que descobrem o poder da Sabedoria em seu próprio Eu Espiritual.

Incentivo À Cultura
Há muito tempo nossa Mensagem vem procurando demonstrar a imprescindível utilidade da cultura relativa à indagação e aprofundamento da vida e da obra dos representantes das colunas do Bem, do Belo e da Verdade. Não, evidentemente, apenas à vida e à obra dos patronos institucionais das três colunas, como também desenvolvendo a extensão, dos conhecimentos e pesquisas a todos os que se fizeram representar como colunas básicas da evolução da espécie humana. Isto porque a Mensagem não só ensina, como suscita ampliação permanente de conhecimentos universais – sem preconceito de raça, cor, religião, classe social ou pátria – que apontem onde possam ser descobertos aqueles que trilharam, segundo suas obras, os ditames vocacionais de seus espíritos.

Suas Afinidades
Estas são as características dos seguidores das três colunas. Com certeza você está afinado com uma delas e, em conseqüência, com todas:

Do Bem: os que, diretamente, elevaram as mentes humanas e seus corações à altitude da união fraterna, à solidariedade, ao amparo recíproco espiritual e mesmo material.

Do Belo: os que nos ensinaram a admirar a beleza subjetiva das virtudes da alma e a contemplação da harmonia do Cosmos e da Natureza retratada pelos poetas e artistas em suas obras.

Da Verdade: esses gigantes que na magia da inteligência nos conduziram às normas da reflexão e nos mostraram a construção de sistemas lógicos, dentro da exposição abstrata, da Filosofia, e concreta, da Ciência, com objetivo humanista.

3 thoughts on “Templo interior

  1. maria lucia magalhães

    Parabéns pelo novo layout do site!
    muito boa a página da emanação.
    A escolha da ilustração da Miti foi perfeita.
    pena que retornamos à imagem do globo azul meio cortado…

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